E dormirei. Não vencido pelo cansaço e nem pela injúria. Talvez, vencido pelo tempo, que não fora curto mas também não fora suficiente. Fui vencido pela persistência, a persistência em errar e não erradicar a causa do todo.
Insípido é uma palavra que vagou pela minha mente, velou meu sono e me despertou da imensidão do perdido mundo dos sonhos. Mas que sonho? Não houve sonho, apenas sono, um profundo e insípido sono.
O relógio não para, a alma não desperta, mas o sacrifício é como um "déjà vu". E novamente voltamos ao infinito, àquele "loop" que tanto persiste em tentar me carregar, até agora não descobri para onde. A mesma voz, o mesmo timbre, as mesmas palavras, será que realmente estou acordado? Talvez, apenas, não esteja tão lúcido quanto imagino estar.
Em meio a milhares de estilhaços, seu rosto, seu cheiro, seu sorriso. Ele encanta ainda, apesar de estar quase apagado. Sua voz ecoa muito distante, cada vez mais distante, mas ainda consigo ouví-la. Um despertar, é tudo que preciso, um simples despertar para o real. O controle emocional se fora, para bem longe, talvez meu subconsciente esteja totalmente no comando, meu auto-controle já é algo que não vejo há muito.
Talvez em meio as batalhas e a guerra em si, eu esteja mais perdido que um cego, um cego que não perdera a visão, apenas se perdeu no futuro. E dentre essas lutas, mesmo que as piores tenham passado, talvez ainda não consigo enxergar alguma esperança no amanhã. Vencido, me sinto assim, não me sinto um desistente, apenas um vencido. Dormirei, novamente, para voltar ao início de tudo isso.
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