Contei sobre meu sonho, um dos mais estranhos, um dos poucos que me lembro dos mais pequenos detalhes e o que me deixou mais atordoado ao despertar. Descobri que talvez tenha tentando resgatar alguma coisa relacionada à essa época, talvez a criança que existia em mim, talvez minha digna personalidade cheia de humor e alegria, não sabemos ao certo ainda.
O interessante é que senti essa explanação como uma mudança por causa da terapia, esse resgate se encaixa muito bem ao modo como estou essa semana. A mente humana poderia ser algo menos complexo, poderíamos obter respostas mais claras em relação à determinadas atitudes que tomamos e ideias que criamos e expomos. Apesar do sentimento de não saber o que fazer, da ideia de que não preciso mais fazer terapia, a cada dia que se aproxima do nosso encontro, sinto mais vontade de ir, tenho a sensação de que realmente preciso trocar essas palavras em todas as sessões. Ainda mais porque a cada nova sessão mais novidades vão surgindo, uma hora descobriremos o que de fato me incomoda ou aprendo a controlar certas emoções.
Toquei até mesmo em assunto que jamais conversei com ninguém, e foi algo muito bom em relação à isso porque esclarecemos certas coisas. Fiquei feliz em descobrir algumas mudanças da minha adolescência para os tempos atuais mas também descobri que uma pessoa que era considerada maravilhosa há anos atrás já não existe mais. Eu acho que preciso realmente resgatá-la? Não necessariamente, talvez parte dela, talvez um pequeno fragmento que tornava minha vida um pouco mais feliz.
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