Mesmo com o braço zuado, dessa vez pensei em não o deixar em repouso, da última me assustou, minha mão ficou inchada e não conseguia mais levantar o braço, então dessa vez faria diferente. Liguei minha máquina do escritório e verifiquei meus afazeres antes de sair de casa, não tinha nada tão urgente agendado, mas sabia que tinha uma modificação importante a fazer.
Desci, liguei a moto e consegui acelerar, excelente, consigo pilotar, vamos embora. Será que conseguirei frear? Talvez, vamos tentar, força, força, força, mais um pouquinho de força, pronto, consigo frear, mas não tenho como andar muito rápido porque não consigo estancar o freio. Fui na manha do gato, calmo, tranquilo, até me estressar no meio do caminho, meus dedos ainda não obedeciam direito e freiar era um sacrifício toda vez que exigido. Mas cheguei inteiro, tirando que me arrisquei a cair por causa do cotovelo de uma garota que estava na ponta da calçada, desviei a moto para não arrebentá-la com o retrovisor, apesar do medo de cair na curva, pelo menos não acertei a pobre coitada que estava parada na esquina.
Cheguei no trampo rindo, não sei porque raios, pelo menos não estava estressado, bom sinal. Achei que o dia seria bom e realmente foi, coisa inacreditável comparado as duas últimas semanas de vida. Lutei com todas as forças para conseguir programar, digitar era um sacrifício mas eu queria muito programar não sei porque também. Fiz algumas alterações interessantes hoje e meu braço foi melhorando aos poucos, os dedos continuavam parecendo dois retardados mentais mas até que me obedeciam. Com muito sacrifício cheguei ao fim do dia e estou agora aqui, digitando este post, com um certo sacrifício ainda porque os dedos ainda não tem força. O bom de não ter ficado parado é que não fiquei com o braço totalmente imóvel como poderia ter ficado. Espero que até amanhã de manhã isso zere, porque amanhã será um longo dia.
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