De início, pensei no provável que já acontecera uma vez, a moto não dá partida, então provavelmente seria a bateria. Fiquei me atormentando para segurar ao máximo esse gasto, mas hoje foi inevitável e resolvi comprá-la. Voltei para casa todo feliz, imaginando poder trabalhar tranquilamente o resto dessa semana e quem sabe na semana que vem mandar a moto para a inspeção veicular. Fiz todos os procedimentos que a bateria exigia, removi o lacre de proteção, retirei a tampa protetora dos eletrólitos, encaixei os eletrólitos na merda da bateria, forcei para que ele se encaixasse na bateria e derramasse seu precioso líquido para prepará-la para uso. Segui todo script, estava crente que isso resolveria meus problemas dessa semana. Deixei descansar por 3 horas, mesmo o recomendado pelo vendedor ter sido 30 minutos, mas como já havia lido e ouvido pessoas falando de 2 a 3 horas, resolvi deixar, não faria mal algum e também estava com fome, fui jantar antes de começar a brincadeira da troca de bateria.
Saí, como uma criança que não vê a hora de brincar com seu novo brinquedo, removi o banco da moto, peguei as ferramentas necessárias, retirei a bateria anterior e coloquei a nova, liguei tudo como manda o figurino, levantei umas das mãos e tentei dar a partida... Putz, que estranho, não? Ela não ligou, tentei novamente e nada. As luzes do painel acesas, tudo do mesmo jeito que estava com a bateria antiga. Não sei dizer se meus irmãos tem pacto com o demônio ou se tem a boca grande demais, mas realmente pode não ser problema na bateria. O mais engraçado é que todas as causas demonstravam ser problema de bateria descarregada. Mas faz parte do cotidiano passar por gastos desnecessários, acho que a sensação ruim que senti ao comprar essa bateria queria me mostrar algo que não soube captar e entender, mas foda-se, pelo menos a bateria está zerada e uma certeza já tenho, agora cabe os excelentes mecânicos da Yamaha descobrirem o que está acontecendo de verdade nesta porra de moto.
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