Desço, quase caio na escada, sento no sofá, penso um pouco, termino meu cigarro. Mal terminei de apagar um cigarro no cinzeiro, já acendo outro e me dirijo para o banho sagrado de todas as manhãs. Pego o shampoo recém adquirido e vou em direção do banheiro com o cigarro na boca. Deixo o shampoo no banheiro e vou buscar minha toalha e uma cueca, volto e tranco a porta. Começo a tirar a roupa, só tiro o cigarro da boca para tirar a camiseta, termino de fumar meu cigarro enquanto a água do chuveiro esquenta. Com a água já morna, apago o cigarro que está no fim. Começo a tomar meu banho como faço todas as manhãs.
Enquanto estou lavando o cabelo, na hora em que começo a enxaguá-lo percebo que tem muita água em meus pés, situação suspeita. Termino o enxague e assim que consigo abrir os olhos, surpresa, o ralo do box está entupido. Olho, paro e penso, não penso em nada, toco o foda-se e continuo a tomar meu banho. Condicionador, lavo meu corpo, tiro o condicionador, o sabão e saio para me secar, outra surpresa, o outro ralo que desemboca no ralo do box transbordou também. Nesse momento fiquei uns 10 segundos pensando no que fazer, se pegava o desemtupidor e resolvi o problema ou se ia embora. Me sequei e fui me trocar, chego no quarto, acendo outro cigarro, coloco o filme "10 coisas que eu odeio em você" enquanto faço minhas coisas. Depois de passar creme no cabelo e penteá-lo, acendo outro cigarro. É praticamente um ritual macumbeiro logo de manhã, porque meu quarto fica com uma neblina.
Terminado tudo, desligo meu computador, me dirijo ao banheiro para escovar os dentes, nisso já acendi mais um cigarro só para escovar os dentes. Escovo os dentes, jogo o perfume no corpo e vamos embora, desço, pego minha mochila e meu capacete e jogo-os na escada. Pego carteira, alarme, controle de portão, celular, enfio tudo nos bolsos, pego minha chave, saio, removo o cadeado da moto, volto, largo o cadeado dentro de casa, pego mochila e capacete e saio novamente. Ligo a moto, deixo esquentar por alguns segundos que é o tempo de eu terminar o cigarro e saio correndo.
Mais surpresas pelo meio do caminho. Trânsito até que tranquilo, no entanto, quando resolve parar, é quando estou no meio da Rua Cubatão, quase na porta do trampo, uma senhora cretina para no meio da rua com o carro. Odeio gente que faz fila dupla, na realidade, odeio todo mundo. Ultrapassamos a dona e damos de cara com um caminhão parado ocupando uma pista inteira. Super bacana esses filhos da puta que resolvem entregar coisas em empresas e acham que são os donos da rua, vamos brincar igual o filme "Os reis da rua" e vou meter uma bala bem no meio do crânio desse infeliz. Nessas horas fico pensando nos "marimbondos" que ficavam circulando pela Cubatão logo de manhã e não acontecia tanto esse tipo de coisa.
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