VLOG

O que não te mata...

Hoje estava lendo no jornal coisas sobre distúrbio bipolar. A matéria abrangiu razoavelmente bem sobre o assunto, mas decidi ler mais pela internet assim que cheguei em casa.
Quando comecei a ler, pensei no "Coringa" do "Batman - O cavaleiro das trevas", não imagino o porque. No sábado ou domingo estava lendo a letra da música "Broken, beat & scarred" do Metallica e li a frase: "O que não te mata te torna mais forte", eu prefiro pensar como o "Coringa" no filme: "O que não te mata te torna mais estranho".
Às vezes acho que tenho um distúrbio, mas não se enquadra perfeitamente no bipolar, talvez algum outro ou uma mistura de vários. Muitas vezes me sinto um doente psicopata tal qual o "Coringa", a diferença que tenho mais vontade de matar do que de explodir as coisas.
Diferente do que muitos amigos pensam, eu nunca fui um cara calmo, era apenas controlado. Sempre fui muito explosivo, a diferença é que no início da minha carreira onde estou, não demonstrava, me controlava demais para não falar as coisas que digo hoje e realmente eu tinha um pouco mais de paciência do que hoje.
Acho que está realmente na hora de ouvir o conselho de um amigo e ir a um psicólogo ou psiquiatra, não sei quem trata o que, até porque nunca fui fã de médicos, principalmente esses que tratam de problemas mentais. Não gostaria de me sentir um louco, mas estou me sentindo assim. Acho que preciso me tratar porque nem vontade de fazer as coisas que amo tenho mais. Então acredito que esteja na hora de virar um hipocondríaco e começar a tomar alguma remédio para manter a calma e os ânimos em um nível suportável. Diga-se por passagem, suportável para os outros e pra mim também.
Tem horas que sinto falta da galera que estava lá, mas tem horas que acho bom ter ficado como ficou. Eu só queria poder dar conta das coisas que foram praticamente abandonadas, infelizmente ainda não aprendi a fazer milagres. Tem horas que penso realmente em mudar de área, de fazer outra coisa da vida, de tomar rumos diferentes. Infelizmente, quando meus pés voltam ao chão percebo o quanto amo o que faço e sei que não me darei tão bem fazendo outra coisa. Talvez dando manutenção em computadores, mas isso é um serviço tão banal que me recuso a fazer para ganhar a vida, claro que se não tiver mais o que fazer parto para isso, mas por enquanto prefiro me manter na área que amo.
O lance mesmo é a falta de umas boas férias, se fossem outros tempos, já teriam me colocado de férias. Acredito que não saí ainda porque não tenho como abandonar o setor e ficar um mês fora ou mesmo duas semanas ou uma. Mas assim que possível sairei de férias, minha mente está pedindo a cada dia mais.

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