Diferente da maioria das pessoas que grudaram chiclete na mesa da "santa ceia" ou as que atiraram pedra na cruz, eu fui o assassino do menino que foi pregado. Deve ter sido isso, eu matei "Jesus", eu enfiei a lança no pobre coitado.
A cada dia que passa me sinto mais estranho, sinto cada vez mais que não pertenço a esse mundo, devo ter vindo do espaço para estudar essa raça inferior, perdi a memória e aqui estou.
A frase "quem sabe faz, quem não sabe ensina" cabe muito bem nesse momento. A palavra preguiça também pode entrar e se encaixar muito bem no contexto. Mas a melhor palavra, que é algo que não existe, é "jeguice", vou até pedir pra colocarem no dicionário, para incluírem essa palavra em nossa língua.
Cansei de pedir pro pedreiro construir um muro e ele aparecer com uma torre. Cansei de pedir pro pintor pintar a parede de roxo e ele pintar um arco-íris. Cansei de pedir pro carpinteiro um guarda-roupa e ele me entregar uma cama. Mas a vida é assim, cada um tem aquilo que merece. Claro que não acredito nesse tipo de coisa, mas estou quase passando a acreditar.
Será de fato obra do destino? Será que mereço esse "fardo" que estou carregando? A cada manhã tenho menos vontade de me levantar. Cada dia que chego em casa é um vitória! Mas como dizem por aí: "Errar é humano, persistir no erro é burrice", essa frase serve de exemplo para muitas pessoas, mas para outras é uma simples frase.
Burro sou eu, claro, continuo persistindo nesse erro de sistema, nessa falha da natureza, falha que não foi admitida pela grande maioria, mas foi acolhida por mim. Mas insisto em dizer, o burro sou eu mesmo, por continuar persistindo...
cara, parabens.. seu blog é otimo
ResponderExcluirposso linkar com o meu?
abração
Marcelo
Opa, claro! E obrigado pelo elogio!
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