Sobre o Kablam Trailers
Para quem acompanhava os mais recentes lançamentos do cinema nos posts sobre filmes neste blog, sinto-lhes informar que a conta do nosso amigo Kablam Trailers foi excluída do YouTube. Mas ele já criou outra conta e logo mais teremos todos os trailers de volta. Provavelmente não postarei os trailers antigos, mas as novidades serão postadas sempre como antes. Espero que em breve nosso amigo esteja com tudo em ordem novamente.
Sobre o livro "Minha pequena florzinha"
Para quem estava acompanhando o desenrolar da história "Minha pequena florzinha", não desanime, não desisti de escrevê-lo, apenas me fugiram algumas partes dessa história de uma pequena parte de minha vida.
Também houveram alguns contratempos que fizeram com que eu perdesse um pouco do interesse em escrever, mas logo mais voltarei com essa história que espero que esteja agradando quem está acompanhando.
Espero que em 2010 eu consiga entregar um capítulo por semana ou pelo menos a cada duas semanas.
Natal?
Queria ter deixado aqui um "feliz natal" para meus queridos leitores e amigos, mas infelizmente o Virtua fez o favor de efetuar mudanças nesse fim de ano que estão causando problemas para que seja possível acessar qualquer blog do Blogger.
Nesta manhã pude comprovar que realmente o problema estava no Virtua e não no Blogger, depois de uma vasta pesquisa e conversas com amigos, comprovei que os que possuem Speedy em casa não tiveram problemas para acessar seus blogs hospedados no Blogger. Então, cheguei a conclusão final quando me conectei remotamente em casa e constatei que lá não era possível acessá-lo enquanto estava conseguindo ver meu blog normalmente aqui no escritório, onde tenho uma conexão dedicada da Telefônica.
Paciência, fiquei todos esses dias sem postar, posso aguardar um pouco mais por uma solução definitiva da NET. Espero começar 2010 com um novo template, com algumas novidades e voltar a postar como antes.
Bom, para finalizar, deixo um feliz natal atrasadíssimo e um próspero ano novo para todos os que acompanham o blog. E que 2010 seja um ano repleto de coisas boas e alegrias.
Velhinho intrometido
Comecei a descer para fumar, paramos de poluir o ar da varanda do prédio e começamos a "respeitar" a nova lei antifumo. Já faz um tempo, na realidade, que fumamos na rua e vemos o movimento dos carros, acompanhado do barulho infernal que seus motores produzem.
Hoje, para iniciar bem a semana, cheguei ao prédio com uma fila enorme de pessoas idosas, o que me deixou muito contente, porque todos, sem exceção, preferem ficar no meio do caminho do que acompanhar a fila, é algo realmente incrível. Já não bastassem as senhoras e senhores que param o elevador porque não sabem utilizá-lo corretamente, hoje um velho resolveu não interpretar minha face de "não quero conversar com você" e resolveu brincar com o pequeno pequerrucho e eu.
Comentou algo sobre nosso cigarro e que por causa da lei tínhamos que fumar na rua. Pensei que ele soltaria esse comentário e sumiria da face da terra, infelizmente ele continuo "tentando" conversar conosco. Eu, com toda minha "finesse" já virei o rosto e fiquei puto, o velho ainda continuou seus comentários como sobre a "nova lei" que agora não poderemos nem mesmo fumar na rua caso seja aprovada. Nos indagou sobre o que faríamos se fosse proibido fumar na rua, foi o único momento em que pensei em responder e disse: "Faremos igual a maconha.", disse isso no intuito de insinuar que fumaríamos escondidos assim como fazem as pessoas que fumam maconha, no entanto, o velho meio desentendido ainda responde: "Mas também é fumo...", fiz cara de interrogação, desencanei de vez e o velho foi ao mercado.
Fico imaginando porque as pessoas cometem assassinatos, hoje em dia eu percebo porque. Hoje entendo melhor os motivos que levam certas pessoas a cometerem um homicídio. Entendo porque rolam aqueles comentários, em jornais carniceiros, do tipo que o cara era bonzinho e não fazia mal a ninguém. Acredito que seja perseguição do pessoal da terceira idade, se eu gostasse de velhos acho que nenhum deles gostariam de mim. Ainda prefiro as velhinhas que ao me ver na rua, abraçam suas bolsas como se fosse a coisa mais valiosa do mundo, fora as que atravessam a rua.
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Devemos rever a lei antifumo?
Acho que a lei antifumo devia ser revisada. Vamos analisar um prédio comercial com 10 andares. Que em cada andar tenhamos 4 empresas, se nessas empresas houverem 4 fumantes que não desçam ao mesmo tempo para fumar, ou seja, teremos 4 descidas e 4 subidas de elevador. Imaginemos que eles o fumem 4 vezes ao dia sem contar o almoço. Cada um utilizará 8 vezes o elevador, isso dá o total de 24 utilizações por andar, que dará 240 utilizações em um único dia do prédio todo.
Claro que estou exagerando, mas será que não pensaram que não permitir nenhum local em prédios comerciais acarretará no aumento do consumo de energia? E a sujeira que está se acumulando perante esses prédios por causa das bitucas atiradas na rua? Porque ninguém se adaptou e implantou cinzeiros em frente aos prédios para que os fumantes não atirem suas bitucas no meio da rua ou na calçada. Muitos prédios não pedem que seus serventes varram as calçadas e muito menos a rua.
Em uma varanda onde não passam pessoas, onde não fica ninguém, não vejo porque não fumar, não tem razão para isso. A lei antifumo veio para nós engolirmos guela abaixo sem ao menos termos como nos adaptar. Claro, todos pensarão que sou apenas um fumante reclamando da nova lei, mas penso diferente, penso no uso frequente de elevadores, no consumo desnecessário de energia e na sujeira que se acumula todos os dias. Mas é isso aí, sou apenas um, acho que deveríamos juntar todos os fumantes e criarmos uma campanha a favor do tabagismo ou senão poderíamos fazer uma greve ou demissão em massa. Aceitaremos somente emprego em empresas que comportam fumantes e permitem que os mesmos alimentem seu vício.
O que esperam?
Eu tento imaginar o que quiseram dizer com a parte em que eu faço menos do que tenho que fazer. Também gostaria de entender a parte onde "nós" temos que fazer essa porra andar e teremos que "nos" ajudar para isso acontecer.
Tipo assim, vamos imaginar a seguinte situação, pegamos um moleque para testar uma mudança no sistema de cabo a rabo, ele dedicou seu tempo ali, todos esperávamos que não fosse em vão. O cliente insistiu em dizer que não possuia todas as alterações que ele desejava, vamos entender que o que se deseja nem sempre é o que foi colocado na porra do papel, então vamos entregar primeiro o que combinamos, depois veremos as possíveis mudanças. Depois dos testes do moleque que dedicou seu tempo, acredito que ele saiba o que está e o que não está feito das mudanças que foram combinadas a serem feitas. No entanto, ao invés de ajudarem o pequeno praticamente minúsculo grupo de desenvolvimento que a empresa possui hoje, pedem uma revisão minha para responder se o sistema está de acordo com o que fora acordado ou não. Questiono para saber se os testes que foram feito não servem para isso e leio que aguardavam um aval meu. Legal, não tive tempo nem mesmo para ver como funcionam as modificações mas mesmo assim arrumo um jeito de verificar se tudo que foi solicitado está no sistema. Concluímos os testes e averiguamos a mesma coisa que o moleque inicial averiguou, ou seja, ele simplesmente jogou seu tempo fora e o cliente ainda insiste que o sistema não foi entregue da maneira como pediu. Resultado, 2 moleques "perderam" tempo tentando averiguar algo que nunca será averiguado nem mesmo se a merda de deus descer a porra do planeta e comprovar que está do jeito que o filho da puta do cliente pediu.
Outra parte incrível, tudo, mas praticamente tudo que poderia ser respondido por qualquer outra pessoa, chega até minha pessoa em formato de e-mail para que eu responda o que qualquer um pode responder. Os caras brincam que sou "Chuck Norris" mas não me considero como tal, sou bom no que faço mas não sou o melhor, então por que raios tudo é perguntado para o idiota aqui? Legal, só confiam em minhas respostas? Não dão valor para os outros? Sei que muitos enrolam, que passam tempos absurdos para certas coisas, mas são as ferramentas que temos, são as pessoas que restaram nesse meio para concluir as tarefas. Por que raios sempre tenho que perder alguns minutos, tenho que ficar puto e responder uma porra que pode ser respondida por outra pessoa? Onde está a parte da ajuda mútua?
Fato interessante, por que uma simples "rolada" na porra da barra de rolagem não foi feita para evitar estresse e a geração de 3 e-mails inúteis? Legal ouvir "esqueci", "não sabia", "não lembrei", "não verifiquei"... No final sempre quem tem que lembrar sou eu? Por que? Meu cérebro comporta mais informação que o dos outros? Não, não comporta porra nenhuma, diga-se por passagem ando esquecendo diversas coisas, ando travando igual um "Pentium 100", estou pior que um fusca velho sem motor. Novamente, onde está a ajuda divina? Será que é por falta da crença em deus pais maldito que me fodo assim? Sim, acredito que muitos responderam sim. Mas sou totalmente incrédulo, acredito em tudo que posso ver, não acredito que existam "forças" que me fodam a vida porque sou um filho desgarrado.
A parte que mais me deixa feliz é a simples falta de leitura, o simples desejo de entender a porra de um e-mail antes de dispará-lo a seiscentas e sessenta e seis pessoas para que alguém responda. Por que isso? Tem medo de responder merda? Até hoje? Não acredito que seja isso, sinceramente acredito em qualquer coisa menos nisso. Acredito sim que seja falta de vontade de ler, porque ando recebendo cada e-mail que as vezes até penso que não devo respondê-lo, muitas vezes acho que é brincadeira, que é apenas para me manter informado e no final descubro que aguardam uma resposta. Agora entendo completamente porque meu antecessor não respondia determinados e-mails, não que ele tenha toca o foda-se para os e-mails, é porque realmente não existia necessidade de resposta para muitos deles provavelmente, tal qual passo hoje em dia.
Também estamos com problemas sérios de falarmos, falarmos, falarmos e não fazermos porra nenhuma. Acho engraçado, todos nós apontamos tudo, mas o que fazemos de fato para mudarmos? Nada. Porra nenhuma. Estamos esperando a mão santa novamente. Agora, descobri uma coisa bacana, não sirvo para trabalhar onde estou, porque não suporto a ideia de ficar parando, praticamente sempre, para resolver algo que outra pessoa deveria resolver, ou pelo menos deveria ter uma ideia do que fazer. Na realidade, nunca gostei disso, parar no meio de um desenvolvimento de algo novo é horrível, com toda certeza do mundo sabemos que dependendo do que se está fazendo, você não conseguirá voltar rapidamente para o raciocínio que estava desenvolvendo, mas as pessoas insistem e esperam que mude o que? Merda? É, merda, esperam que ela mude de cor, deve ser isso.
Agora, esperar que os bolos saiam do forno, sendo que uma equipe de 5 foi reduzida para 1,5 e esperam que tenhamos o mesmo desempenho, é piada. Está certo que até um determinado ponto não talvez não tenhamos mais pessoas por minha causa, mas também sabemos que não é só por isso. Queria pegar mais 3, no mínimo, é possível? Não. Um dia provavelmente conseguiremos aumentar novamente a equipe, mas neste momento estamos fazendo milagre, mas mesmo assim faço menos do que poderia, pelo menos, é que repassam para minha pessoa. Nessas horas penso que deveria ter virado veterinário ou médico, não teria como enrolar como faço todos os dias jogando paciência ou contando piadas no meio do expediente.
Outra coisa engraçada, porque minhas broncas ao meu subordinado incomodam e risadas altas, telefone, gente falando baboseira, contando piada, zuando outras pessoas não incomoda? Claro, de fato, não estou correto na maneira como dou bronca nas pessoas, de acordo com o ponto de vista da boa ética profissional, mas sinceramente, não tenho tempo a perder e por isso não me arrasto para a sala que eu tinha para fazer isso. Antes eu tinha uma sala, era mais fácil, não quer me ouvir? Devolva minha porra de sala que fica mais vazia que cemitério. Tento ao máximo não reclamar da porra do barulho, porque nunca vi tanta algazarra que nem vejo do lado de fora, o povo de dentro comentava, mas eu sempre dizia que eles estavam exagerando, agora vejo isso todos os dias. Mas... Quantas vezes reclamei de barulho e baderna? Nunca. Mas tudo bem, estou me esforçando para cumprir a vontade das pessoas, quem sabe um dia consigo chegar lá. E vamos continuar assistindo "À espera de um milagre".
Aguardo ansiosamente sua chegada
Querida morte, estou lhe escrevendo porque já cansei dessa vida e aguardo ansiosamente sua chegada. Estou cumprindo direitinho minha parte ingerindo cada vez mais nicotina para obter um câncer de pulmão e garantir meu convite de Vsa. Senhoria.
Cansei de filhos da puta, cansei das desgraças do mundo e também não aguento mais um filho da puta que mexe em minhas coisas e não consegue deixar tudo onde estava e da maneira que estava.
Não quero mais trabalhar, já estou cansado disso. Não quero mais ter que conviver com pessoas, não nasci para isso. Eu odeio tudo e todos, por que ainda tenho que ficar nesse mundo maldito?
Não consigo e também nem tenho mais vontade de acordar, seja cedo ou tarde, me dá preguiça só de pensar em sair de casa. Todos os dias não tenho mais vontade de bater nas pessoas, tenho vontade de matá-las, cada vez que acontece algo que me desagrada consigo imaginar pelo menos 3 maneiras de como matá-las, fazendo-as sofrer muito. O mais interessante é que consigo pensar nessas maneiras em 10 segundos. Não sei como não quebrei minha mão hoje, dei tanto soco para tentar fazer a raiva passar que mal consigo dobrar meu mindinho e meu anelar. Não imagino o motivo pelo qual meu guarda-roupa ainda está de pé, as portas não fecham mais como antes, mas ele ainda parece um guarda-roupa.
Todos meus pensamentos estão tomados pelo ódio nesse momento, mas um ódio muito maior que o que veio comigo do trabalho. Se tivesse uma arma nesse momento, acho que teria disparados alguns projéteis com toda certeza do mundo. Como comentei com minha cunhada essa semana, sou igual meu irmão mais novo, talvez um pouco pior apesar dela achar o contrário. E querem saber o por que de toda essa raiva nesse momento? Por causa de um grampo de cabelo. Para muitos pode ser simples, para outros besteira total, pra mim é o simples fato que nem mesmo um palito de fósforo queimado, que seja meu, não deve ser retirado do local onde está, é meu, foda-se que está queimado, é meu e não quero que ninguém mexa.
Vírus ou AIDS?
Removi o antívírus que odiei a vida inteira para instalar outro que nem ao menos resolvi averiguar. Como tenho pessoas ao meu redor que acham que tudo que é Microsoft é excelente, acabei me rendendo e instalei a merda do "Microsoft Security Essentials", bonitinho, bacana, leve e tem suas outras qualidades.
Engraçado, porque faziam somente alguns anos que não pegava um vírus comprometedor que conseguisse ser executado em meu computador, surpresa, no dia 14 desse mês peguei uma versão de "banker" para minha surpresa.
Mais engraçado ainda, não mudei em nada minha rotina, continuei entrando nos mesmos sites de putaria, filmes e etc... Mas só depois que instalei a desgraça da Microsoft que recebi o brinde. Nos tempos de hoje é mais fácil você pegar um vírus de computador do que pegar AIDS.
São 11:26h
Pensei muito em você esses dias, hoje mais uma vez a hora me fez relembrar você, me fez relembrar o dia do seu aniversário, me levou a bons momentos da vida enquanto estava no meio de mais um dia de fúria.
Tinha tanta coisa bacana para escrever mas infelizmente, como não escrevi na hora, acabei me perdendo no meio do ódio e da fúria e não sei mais o que iria escrever. Infelizmente minhas palavras bondosas e carinhosas se foram, mas não pense que meus sentimentos também, longe disso com toda certeza.
A única coisa que tenho para lhe dizer é que estou sentindo muitas saudades e queria um abraço seu.
Sem rumo
Completamente cego, sigo perdido pela imensidão do mundo sem ao menos saber onde chegar. Totalmente surdo, caminho pelas estradas barulhentas sem ao menos ter noção do que vem pela frente. Praticamente mudo, procuro por palavras que preencham a imensidão desse vazio que sinto dentro de minha cabeça.
Talvez eu já esteja morto e não saiba. Talvez eu seja apenas uma alma que vaga no horizonte, buscando por resposta sobre minha morte. Um corpo vazio, com uma mente vazia não servem de nada. Uma mente sem um rumo também não serve para nada, apenas para ser apenas mais um, mais um na imensidão do grande público.
Ser apenas mais um não satisfaz a ninguém, ser apenas mais um não me dá vontade nem ao menos de ter o trabalho de respirar todos os dias. Se quisesse ser apenas mais um, não passaria por 15% das coisas que passo, não viveria nem mesmo 10% do meu dia a dia. Não me esforçaria 1% do que me esforço e não me irrita nem mesmo 0% ao dia.
Se você pensa pequeno e deseja ser apenas mais um no meio da multidão, boa sorte, é a única coisa que posso lhe dizer. Se não quer fazer diferença onde está, não posso fazer nada por você, posso apenas me sentar e assistir ao seu "espetáculo" aguardando ansiosamente o fim. O máximo que poderei fazer é aplaudí-lo com desprezo, com nenhuma satisfação. Apenas serei mais um aplaudindo o esperado, o de praxe, o básico.
Continuo cego, surdo e mudo, aguardando ansiosamente o dia em que poderei voltar a enxergar coisas maravilhosas, ouvir palavras doces e dizer que posso sentir tudo isso novamente. Pode ser utopia? Talvez, quem sabe, ninguém sabe, talvez nem o mais sábio de todos poderia responder essa pergunta, mas ainda tenho a esperança de que um dia isso aconteça. Ainda sonho com um mundo que nunca existirá, que nunca sequer chegaremos perto. Apenas espero como todos, sendo apenas mais um...
A beira do abismo
Ouço vozes todos os dias, do além, muito distantes, elas dizem mil coisas e ao mesmo tempo não dizem nada. Me desespero, sinto a noite cair todos os dias como se não tivesse vivido nenhum dos minutos que se passaram. A escuridão chega dominante, o ódio aumenta, o sangue não flui.
O vento cada vez mais forte toma conta da noite fria seguida da leve chuva que molha levemente meu semblante de cheio de ódio. Meu corpo estremece, vibra impulsivamente, sem controle algum, totalmente sem forças. Meus braço se enrijecem, com fúria e uma força descomunal, nem mesmo consigo sentir dor ao forçar espontâneamente cada músculo. Minhas costas estalam emitindo um som que posso ouvir claramente como se fosse uma música tocada no último volume, até mesmo os ossos de meu peitoral se estalam, causando uma enorme dor que não é sentida por causa do ódio que consome todos meus pensamentos.
Sinto meu punho se fechar, calmamente, sem ao menos eu pensar no movimento. Simplesmente quando percebo, já aplico tanta força para fechá-los que seria capaz de esmagar uma pedra. Meu olho direito começa a trepidar, palpitar, de repente noto que minha visão está turva, isso atrapalha meu sermão do dia. Uma parte de meu cérebro diz ao meu corpo que é preciso parar, mas uma outra parte, talvez a que foi consumida pelo ódio doentio não permite que tal ato seja conduzido. Minha boca não para em nenhum instante, cada sílaba despejada é feita com muito rancor, com força e firmeza. As ideias começam a ficar confusas em minha mente, mas não perco o foco, continuo atacando como um fuzileiro que quer ganhar a guerra.
Dou o último trago, apago o cigarro, minha mente se esvazia vagarosamente. Sinto o pesar de minhas costas se afastando. Sinto o palpitar de meu olho direito diminuir lentamente. Sinto até mesmo a circulação sanguínea voltando ao seu estado normal. Meus músculos relaxam, meus punhos se abrem, mas o ódio ainda vigora em um canto mais profundo de meu cérebro, agora um pouco mais contido, mas ele ainda vive. Minha respiração volta a ser compassada, meus batimentos cardíacos também. Já não sinto os músculos de minha perna fazendo força extrema, consigo relaxar minha panturrilha, consigo me mover novamente. Sinto em direção a entrada, me volto a minha cadeira e sento. Levo as mãos para meu rosto, tento descontraí-lo, tirar um pouco o semblante cheio de ódio. Tento apagar a palavra morte de minha mente, respiro fundo novamente. Levanto para pegar um café, dou o primeiro gole que parece enroscar em minha garganta, tento me concentrar no que preciso fazer e esquecer de todos que estão a minha volta.
Sinto uma enorme vontade de pegar meu monitor e arremessá-los contra a parede, desisto. Meus olhos se voltam para meu teclado, as letras se embaralham, dançam como se estivessem em uma apresentação de ballet. A cabeça gira e dói ao mesmo tempo em que ouço "burburinhos" ecoarem por toda empresa. De repente, uma gargalhada um pouco mais alta me tira da concentração e me faz voltar ao mundo real.
Gostaria de comprar uma Glock
Amanhã teremos nossa confraternização, como um ou outro, também não vejo motivos para tal ato, mas também não vejo mal em participar. Não sou o tipo do cara que fica ansioso para esse tipo de evento, mas gostaria muito de ter um dia tranquilo amanhã.
Hoje estava incubido de fazer um "upgrade" em um banco de dados remotamente. Nada de muito especial ou diferente nisso, fiz todos os procedimentos corretamente, lembrei até mesmo de salvar algumas configurações que havia esquecido e um outro "upgrade". Fiz todos os "backups" necessários, testei-os cautelosamente refazendo o "restore" e um novo "backup" para assegurar que nenhuma informação seria perdida.
Após todos os testes necessários, resolvi remover e instalar a nova versão, procedi da maneira que sempre fiz em qualquer servidor Linux. Terminei de instalar a nova versão, copiei corretamente o arquivo de script para iniciar o serviço e resolvi reiniciar o servidor para ter certeza de que o serviço iniciaria corretamente caso houvesse uma queda de energia. Assim que tentei conectar novamente no servidor, concluo que o espírito de nosso amigo "Murphy" me acompanhou nessa tarefa árdua que iniciou-se as 18:56h e ficou inacaba as 20:16h. Simplesmente não consegui mais conectar no servidor, não havia como testar se a máquina pelo menos havia ligado corretamente pois não tinha como acessar o banco de dados remotamente pois ainda não havia configurado para tal.
Depois de milhares de tentativas, de toda frustração e raiva, notei que de fato não seria possível conectar no servidor. Além de tudo que passei nessa semana, coisas que não comentei neste blog, termino a semana com chave de ouro, com esse serviço inacabado, o cliente não conseguirá acessar o sistema e provavelmente terei que fazer uma visita a ele. Se alguém conseguisse sentir sentimentos alheios, teria medo de sentir o que estou sentindo até este momento.
Nokia 5800 para perdidos
Deixando um pouco de lado sua fama com músicas, o novo Nokia 5800 Navigation mudou sua cores e vem equipado com software gratuito ilimitado. O Ovi Maps é o software para GPS carregado nesse aparelho maravilhoso. Leia aqui.
Cinema? É com Kablam Trailers
Para quem se interessa pelos mais recentes lançamentos para o cinema, o site Kablam Trailers sempre tem os "trailers" mais recentes de filmes. Comecei acompanhando pelo YouTube e desde então não parei mais, a grande parte dos "trailers" postados aqui no blog são dele.
5 anos sem Dimebag Darrell
Hoje completam 5 anos sem nosso querido guitarrista Dimebag Darrell, assassinado em 2004 por um fã alucinado que disparou 4 ou 5 tiros contra sua cabeça no meio de um show da banda Damageplan.
Hoje, no dia de seu falecimento, será lançado outro tributo onde Zakk Wylde participará, entre outros artistas. Abaixo a música "In this river", feita por Zakk Wylde em homenagem a Dimebag Darrell.
Aqui fica minha homenagem a Dimebag Darrell, com "Cemetery gates" executada pela minha ex-banda, Angel Pyro.
Mais uma antes de finalizar, "Primal concrete sledge".
Ex-guitarrista da banda Pantera, foi um grande e reconhecido guitarrista do heavy metal, conhecido por seus famosos harmônicos nervosos. Depois de alguns anos montou a banda chamada Damageplan após o término do Pantera.
Eu nunca fui fã de Pantera, comecei a gostar um pouco, depois de procurar por sons após sua morte, gostava somente das clássicas Cemetery gates, Cowboys from hell, entre outras. Depois de assistir alguns shows e o DVD Dimevision, virei fã dele, pela excelente técnica na guitarra e seu excelente humor.
Algumas brincadeiras de Dimebag Darrell.
Hoje, no dia de seu falecimento, será lançado outro tributo onde Zakk Wylde participará, entre outros artistas. Abaixo a música "In this river", feita por Zakk Wylde em homenagem a Dimebag Darrell.
Aqui fica minha homenagem a Dimebag Darrell, com "Cemetery gates" executada pela minha ex-banda, Angel Pyro.
Mais uma antes de finalizar, "Primal concrete sledge".
Para finalizar, a mais clássica de todas, "Cowboys from hell" no Ozzfest.
Show de conexões no LG M237WA
Com duas portas HDMI e tudo que é necessário para ligar TV a cabo, consoles e tocadores de Blue-ray, ele dá um show no design e no preço. Leia aqui.
Morre atriz Leila Lopes
Update causa problemas com Avast
Um update do Avast! causa problemas e acusa diversos arquivos como vírus. Leia aqui.
Nokia reduz linha de smartphones
A gigante dos celulares diminuirá sua linha de smartphones. Leia aqui.
Como isso ainda existe?
Como é possível, nos tempos de hoje, ainda existir essa porcaria chamada racismo? Leia aqui.
40 segundos fazem toda a diferença
Acordei atrasado, mas muito atrasado mesmo, era quase 9 horas da manhã. Fiz o de sempre, me levantei, acendi um cigarro e parti em direção ao banheiro, pensei em voltar e ficar para trabalhar em casa mas me lembrei que um dos meus sócios não iriam hoje e minha presença seria significante.
Fui tomar banho, voltei ao quarto para fazer toda a coreografia que faço para ir trabalhar. Vi algumas coisas na internet antes de partir, quando pensei em levantar para sair, decidi acender mais um cigarro, afinal de contas já estava atrasado mesmo.
De repente, ouvi 3 estrondos diferentes, de início cheguei a pensar que fossem bombinhas, mas quando os 3 estrondos foram revidados com outros diversos estrondos, percebi que eram tiros, apesar de uma corinthiana gritar: "Vai curíntia!". Nos meus pensamentos só me veio a seguinte frase: "Isso não é bombinha sua anta, são tiros!", esperei mais alguns segundos dentro de meu quarto e ouvi cachorros latindo como loucos e algumas sirenes há muitos metros de distância. Ouvi "buchichos" na rua, pessoas saindo de suas casas falando alto, fiquei imóvel em meu quarto e continuei vendo o que estava vendo até meu cigarro terminar.
Assim que terminei, decidi ir até a porta para ver o que realmente estava ocorrendo, percebi que uma de minhas vizinhas estava subindo e só ouvi o comentário: "Que caras abusados.", imaginei que fossem os ladrões e em seguida ela comentou que seu marido havia dito que se tratavam de tiros, assim como eu já havia distinguido. Tirei o cadeado da moto, liguei-a e desci, parei um pouco para conversar com algumas vizinhas que estava quase na saída de minha rua e vi diversos carros de polícia e uma fita daquelas amarelas e pretas fechando o lado direito, que seria para onde eu iria.
Abri o portão, desci, fechei o portão e comecei a descer o restante de minha rua, percebi que os dois lados estavam interditados, uma policial atenta percebeu que eu queria sair e perguntei para onde iria, respondi que precisava ir para o lado direito, ela logo pediu para eu ir até a contramão e passar pertinho da calçada. Fui, passei pela primeira fita e parei ao lado de outro policial, perguntei sobre o ocorrido e ele contou que um "vagabundo" abordou um senhor oriental da rua de baixo enquanto estava fugindo da polícia e houve troca de tiros. Ainda salientou que o "vagabundo" fora baleado, questionei se somente ele havia sido alvejado, ele respondeu que um policial também havia sido baleado mas que não corria perigo. Ainda fez questão de comentar, apontando para a garagem em frente a casa do oriental, que o sangue e a arma no chão eram do "vagabundo". Fiquei feliz, excelente serviço prestado pela ação mais que rápida da polícia.
Fui para o trabalho e no meio do caminho pensei, fiz calculos de tempo rapidamente e notei que tive muita sorte hoje. No momento em que pensei em sair mas parei para fumar outro cigarro, daria tempo de eu chegar ali no momento em que ocorreram os 3 primeiros disparos. Pensei comigo: "Que sorte!", isso me fez lembrar também da noite em que mataram um cara em frente ao karaokê que existe do outro lado da rua em que trabalho. Fico imaginando eu passando de moto e de repente sentindo algo quente escorrendo pelo pescoço...
LG Chocolate BL40
Até sexta-feira o LG Chocolate BL40 estará disponível em diversas lojas. Leia aqui.
E o mundo perdeu suas cores...
Quando você menos espera, percebe que não tem motivação para nada, nem mesmo para as coisas que mais ama fazer. O mundo a sua volta parece estar em diversos tons de cinza, mais escuros algumas vezes que a noite profunda. De repente você percebe que nem faz ideia do que lhe tirou a motivação, na realidade, até tem uma certa noção mas não sabe exatamente o que está incomodando.
Você não consegue disfarçar seu desânimo, sua desmotivação total, isso acaba refletindo em tudo em sua volta, inclusive no seu trabalho. Nessa hora você para, pensa, reflete sobre tudo e ainda assim não consegue encontrar o que extermina sua vontade de fazer qualquer coisa. Até mesmo respirar e comer se tornam tarefas difíceis para o dia a dia.
Você percebe que não é falta de descanso, que não são aquelas férias que você não tira a mais de 2 anos que lhe incomodam, na realidade, talvez tenha sido melhor não ter saído de férias. A falta de dinheiro também não lhe incomoda, a vida inteira faltou ou senão sempre teve aquela fonte exata para não faltar mas nunca sobrar, então você concluí com toda certeza de que não é por causa de dinheiro também. Acordar cedo já não é mais uma tarefa do dia a dia, tornou-se rotineiro você não ter hora para entrar e muito menos para sair, mas isso também não lhe incomoda.
Se você procurar nos confins de seu subconsciente, sabe que encontrará o real motivo da sua desmotivação, mas tem medo de procurar exatamente porque tem medo de encontrar a real causa. Se pararmos para analisar como psicanalistas, provavelmente saberemos que no fundo você sabe o motivo mas prefere acreditar que não seja aquilo sobre o qual você pensa ser. Seu coração palpita sempre que para para pensar no assunto e você acaba desistindo de tentar analisar toda situação. Talvez porque não tenha solução ou porque a solução seja tão drástica que seja melhor deixar as coisas como estão. Mas você sabe que a situação não pode continuar no pé que está, você tem necessidade de viver e conseguir conviver com outros seres de sua espécie, mesmo não gostando de todos. Muitas pessoas me convencem de que a cegueira é algo bacana para o dia a dia.
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